PB tem mais de 20 mil casos de doenças que podem ter sido causadas pelo Aedes...



A Paraíba tem 886 casos suspeitos de febre chikungunya, 1.060 de zika, 13 casos de dengue com sinais de alarme confirmados e duas mortes provocadas por essa doença. Os dados são referentes a 2016 e foram divulgados pelo Ministério da Saúde, nesta terça-feira (26). Quanto à dengue, há 18.402 casos suspeitos no estado. São mais de 20,3 mil casos suspeitos de doenças que podem ter sido causadas pelo Aedes.

Zika

A região Sudeste teve 35.505 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (30.286); Centro-Oeste (17.504); Norte (6.295) e Sul (1.797). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 113,4 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (53,5); Sudeste (41,4); Norte (36,0); Sul (6,1).

Gestantes

Até o dia 2 de abril, foram registrados 7.584 gestantes com casos suspeitos de zika, sendo que 2.844 casos foram confirmados. Cabe esclarecer que, apesar de estar confirmada a relação do vírus Zika com os casos de microcefalia, não significa que toda mulher infectada pelo vírus durante a gravidez dará à luz um bebê com microcefalia.

“Ainda não é possível se ter ideia da proporção de gestantes, infectadas pelo vírus Zika, que terão bebês com microcefalia. Até o momento, o maior número desses casos foi em mulheres que tiveram a doença no primeiro trimestre de gestação.”, explicou o Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, em entrevista nesta terça-feira (26), no Ministério da Saúde Segundo ele, o mais importante é realização adequada e o acompanhamento do pré-natal para identificar se o bebê irá ou não nascer com algum tipo de malformação.

O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes recomendados para grávidas.

Dengue

O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde mostra 140 morte óbitos pela doença neste período, contra 427 em 2015. Também houve redução nos casos de dengue grave (66%), que passou de 731 no ano passado para 244 este ano, e nos casos com sinais de alarme (75%), que reduziu de 11.124 para 2.724.

Em 2016, até 2 de abril, foram registrados 802.429 casos prováveis de dengue em todo o país. No mesmo período do ano passado, foram 705.231 casos. Neste período, a região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (463.807 casos; 57,8%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (158.235; 19,7%), Centro-Oeste (94.672; 11,8%), Sul (57.282; 7,1%) e Norte (28.433; 3,5%).

“A partir do final de fevereiro, já começamos a observar uma redução dos casos semanais. A expectativa é que o número continue caindo, expressando o resultado das nossas ações, que foram intensificadas desde início do ano”, afirmou Cláudio Maierovitch. Ele observou que a tendência é de desaceleração do número de casos nas próximas semanas, visto que o período de maior infestação do mosquito Aedes aegypti é na época de chuvas, entre os meses de dezembro e abril.

Chikungunya

Até 2 de abril, foram notificados 39.017 casos prováveis de Chikugnunya. Todos os estados do país registraram casos suspeitos da doença. No mesmo período de 2015, foram 7.412 casos. Neste ano, foram registrados 15 óbitos pela doença, que ainda precisam ser investigados com mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros. A transmissão da Febre Chikungunya foi identificada pela primeira vez no Brasil no ano de 2014.

Do Portal Correio

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