Banco Mundial mapeia a Paraíba para tecnologias sustentáveis...


A Paraíba está sendo alvo de mapeamento e diagnóstico pelo Banco Mundial sobre oferta e demanda de tecnologias verdes voltadas à redução da vulnerabilidade agroclimática da população rural e convivência com a estiagem. Com isto, foi encerrada nesta sexta-feira (10) uma missão exploratória na sede do Cooperar, que vai poder viabilizar mais essa ação do banco na Paraíba em parceria com outras entidades convidadas.

Além da Paraíba, Santa Catarina também é um alvo. Os dois Estados foram convidados pelo Banco Mundial por terem perfis parecidos em seus projetos voltados para a redução da vulnerabilidade agroclimática dos seus públicos alvos, que são os produtores da agricultura familiar.

De acordo com a economista agrícola do Banco Mundial, Barbara Farinelli, o objetivo da iniciativa é promover a comercialização dessas tecnologias verdes que vão ser destinadas ao público da agricultura familiar por meio de pequenas e médias empresas (cooperativas, associações e Organizações Não Governamentais). Essas tecnologias precisam ter comprovação de eficiência econômica e sustentabilidade.

Ainda conforme a executiva do banco, essa iniciativa vai ser desenvolvida, em virtude da falta de acesso às tecnologias de ponta disponíveis no mercado pelos agricultores familiares. “Há muitos desafios para a transferência e adoção dessas tecnologias”, comentou. A ideia da iniciativa é começar conhecendo toda a problemática local, a fim de apresentar um mapeamento e diagnósticos das soluções, quando vai ser discutido o potencial de se criar uma plataforma para incentivar o fomento dessas tecnologias. “Serão soluções tecnológicas para os desafios na agricultura”, disse Barbara.

A programação da missão exploratória sobre tecnologias verdes também contou com atividades no interior da Paraíba, por meio de visitas técnicas de campo a projetos de agricultura orgânica, apicultura e horticultura em Patos, reuniões em Campina Grande com representantes da Embrapa Algodão, Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Empresa Estadual de Pesquisa Agropecuária do Estado da Paraíba (Emepa-PB), Universidade Estadual da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).

Em Campina Grande também aconteceram reuniões com representantes do Instituto de Assessoria a Cidadania e ao Desenvolvimento Local Sustentável (IDS) e extensionistas da Emater.

G1

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Oleh