PB registra mais de 2,2 mil casos de zika e chikungunya em apenas duas semanas...


Foi divulgado, nesta terça-feira (13), o boletim relativo a 34ª semana epidemiológica de início de sintomas de dengue, zika e chikungunya na Paraíba. De acordo com a Secretaria de Saúde, de 1º de janeiro a 28 de agosto houve aumento nos casos das doenças. Até o momento, foram registrados 103 óbitos suspeitos por infecção por vírus transmitidos pelo Aedes aegypti.

Neste período, foram notificados 35.588 casos prováveis de dengue. Em 2015, no mesmo período registrou-se 18.650 casos, evidenciando um aumento de 90,82%. Observa-se que o pico dos casos ocorreu no mês de março, enquanto a partir de maio começou a redução dos casos.

“Dos 223 municípios do estado, 219 registraram a ocorrência de casos suspeitos de dengue no sistema até o momento, restando ainda quatro municípios sem nenhuma notificação”, diz a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES-PB, Izabel Sarmento.

De acordo com o boletim, foram registrados 4.205 casos suspeitos do vírus Zika, um aumento de 298 casos nas últimas duas semanas. Atualmente, na Paraíba, existem três unidades Sentinelas do Zika vírus implantadas para identificação da circulação viral nos municípios de Bayeux, Campina Grande e Monteiro, conforme recomendação do Ministério da Saúde, entretanto o número de coletas nessas unidades tem sido reduzido.

Quanto às notificações de suspeita de chikungunya, no período de 1º de janeiro a 28 de agosto, foram registrados 17.664 casos suspeitos, ou seja, um acréscimo de 2.030 casos nas duas últimas semanas epidemiológicas.

Riscos e prevenção

De acordo com os dados, 52 municípios (23,3%) atualmente estão em situação de risco para ocorrência de surto. Em situação de alerta, 114 municípios (51,3%), enquanto 53 municípios (23,7%) têm situação satisfatória e quatro municípios (1,8%) não informaram seus resultados.

“Solicitamos à comunidade que fique atenta e faça a vistoria em seu imóvel, verificando os locais onde possam acumular água e servir de criadouro para o mosquito. Acondicione o lixo adequadamente, armazene os pneus em locais seco, verifique se a caixa d’água está tampada, evite o armazenamento de água em tambores e outros recipientes, caso haja necessidade em fazê-lo, vede-os adequadamente. Lembre-se que o mosquito Aedes aegypti além de transmitir dengue, também transmite febre chikungunya, febre amarela e zika, doenças graves que podem levar até a morte”, orienta a gerente de Vigilância em Saúde da SES-PB, Renata Nóbrega.

Nas empresas e instituições, o ideal é que haja a indicação de um ou mais funcionários responsáveis pela vistoria e manutenção do ambiente local, deixando-o livre do risco de proliferação de mosquitos.


Portal Correio

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