Assaltos provocam prejuízos materiais, mas também deixam sequelas, na PB...


Dados do programa "Paraíba Unida pela Paz", do Governo do Estado, mostram que somente na primeira metade deste ano, 629 pessoas foram assassinadas no Estado. A Secretaria da Segurança não divulga os dados, mas o site "Onde fui roubado", criado para catalogar os assaltos em João Pessoa, tinha até ontem, 763 notificações de roubos na Capital, que causaram um prejuízo estimado superior a R$ 1 milhão.

Além de estatísticas e prejuízos financeiros, a violência tem provocado doenças, algumas capazes de matar ou inutilizar as vítimas. Já se foram três meses e a atendente Raquel Alves do Nascimento, 28 anos de idade, não consegue voltar a ter uma vida normal e se livrar das sequelas que ficou após o último assalto que sofreu.

Corre sem se dar conta quando ouve barulhos com qualquer semelhança com tiros, tem crises de choro a partir do nada, pânico de ficar filas, insônia e desconfia de qualquer pessoa que se aproxime. Esses são alguns dos sintomas que afetam pessoas com EPT. Uma doença que pode afetar pessoas que passam por qualquer episódio de violência e que pode levar a sequelas irreversíveis, se não for diagnosticada e tratada corretamente.

Raquel foi vítima de dois assaltos, no local de trabalho e está afastada das atividades há mais de um ano, sem previsão de retorno. O segundo assalto foi um episódio grave mas, para o psicanalista clínico, Tibério Pessoa, não precisa que a violência sofrida seja de alta complexidade. O alerta do especialista é para a possibilidade de sequelas que podem levar a problemas cardíacos graves, transtornos hepáticos e neuromusculares, podendo comprometer inclusive a capacidade de locomoção. 

Fonte: Jornal Correio da Paraíba

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Oleh