Após prejuízo de R$ 30 mil, empresário decide fazer seguro para cavalo filho de campeão...


Há uma máxima popular que diz que o brasileiro só fecha a porta depois de roubado. Com o construtor Antônio Costa, de 47 anos, não foi muito diferente. Só que no caso dele o prejuízo foi por conta da morte de um animal. Antônio perdeu aproximadamente R$ 30 mil com a doença que vitimou um cavalo que ele havia adquirido. Como não tinha um seguro, ele teve que arcar com o dano financeiro sozinho.

Após a morte do animal, ele jurou a si mesmo que não iria mais criar cavalos, mas a paixão falou mais alto. Decidiu então adquirir um poldro (um cavalo novo). Mas com uma condição: desta vez tinha que ter um seguro. Como não sabia se havia uma apólice que assegurasse este tipo de vida, Antônio procurou o corretor Alex Arguelo e conheceu a modalidade de seguro para animais.

“Há uns dois anos, eu criei um novinho. Quando ia levar sela, ele teve uma cólica; ainda tentei salvá-lo, mas ele não resistiu e morreu. Eu não tinha seguro, foi quando entrou na minha cabeça a experiência. Eu tive um prejuízo na época de R$ 30 mil, somando tudo, a despesa da clínica, tudo. Eu fiquei deprimido com a situação, disse que não queria mais cavalo, mas um sobrinho me apresentou este poldro e decidi comprar. Na época, ele foi R$ 40 mil, mas eu só quis comprar com o seguro de vida. Foi quando eu pesquisei. Alex me apresentou as condições e eu achei excelente. Pelo valor que eu paguei, ele vai ficar assegurado com qualquer coisa que venha a acontecer”, afirmou. 

Com apenas dois anos e dois meses, o cavalo, chamado de Dom Príncipe Rush, ainda não recebeu sela, mas a ideia de Antônio é que ele seja um campeão, assim como o pai, Dom Príncipe Bahr, avaliado em R$ 2 milhões. O proprietário afirmou que apesar do animal ainda não ter competido, já recebeu uma proposta de R$ 55 mil.

“Hoje já tive proposta para ele de R$ 50, 55 mil, mas eu não pretendo vender. Ele vai ser garanhão. Ele vai começar a cruzar no fim do ano. Um cavalo desse, primeiro tem que fazer a monta dele, um domador vem prepará-lo para ele começar a ir à pista de vaquejada para começar a ganhar prêmio e o pessoal começar a se interessar. Não é simplesmente chegar e só por ser filho de campeão. Ele tem que provar que é campeão, que puxou ao pai”, descreveu.

De acordo com o corretor Alex Arguelo, a importância de se ter um seguro em casos como esse é de se precaver para possíveis problemas que possam surgir. Segundo ele, não tem como impedir que um imprevisto possa acontecer, mas caso ocorra, é importante transferir a responsabilidade de se arcar com os custos para a seguradora.


“Ter um seguro é de extrema importância, porque o bem é um patrimônio que se lutou para conquistar, independente se é uma residência, empresa, um celular, uma bike, um cavalo. Você lutou para conquistar aquele bem e muitas vezes ele está financiado. Acontecendo um imprevisto, você teria condições de arcar com tudo? Eu sempre digo que o risco existe, é real, pode acontecer a qualquer hora. A questão é, esse risco está na mão de quem? Se ele estiver na minha mão, quem vai ter que bancar com todo o prejuízo sou eu, mas se for na mão da seguradora, ela que será a responsável. Então eu sempre digo aos meus clientes: coloque este risco na mão de quem pode pagar por ele”, explicou.

Após o prejuízo, Antônio aprendeu a lição e já passou para alguns amigos. Segundo ele, o pequeno investimento vale a pena, mediante o possível prejuízo que possa aparecer.

“Já falei para uns amigos meus fazerem seguros. Você deixa de pagar R$ 1.500 em um seguro para um cavalo desse e perde o cavalo. Tem amigo meu que tem haras que tem cavalo de R$ 200 mil, mas não faz seguro. Eu paguei R$ 1.200 mil e vale por um ano. Se ele se machucar eu fico tranquilo, uma cólica e tal. Quando meu cavalo está sem seguro, eu fico arrepiado com medo do tratador ligar. A gente passou por um trauma muito grande quando eu perdi aquele valor”, disse.

De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), atualmente há mais de 1.000 apólices de seguros de animais na Paraíba. Além dessa modalidade, Alex listou uma série de outros tipos de seguros, tais como: seguro de vida, de automóvel, de residência, saúde, previdência privada, até para animais pets, como cachorro e gatos.

“Hoje, algumas seguradoras trabalham com seguros para animais domésticos, só que na região Nordeste ainda não há abrangência, porque uma das características desse produto é a assistência 24 horas; então ainda não tem um grupo de veterinários na região contratados para prestar essa assistência. Acho que por isso ainda não está liberada para a nossa região, mas em São Paulo, a seguradora está desempenhando este trabalho. São seguros para animais caríssimos, cachorro, gato, seguro de vida desses animais etc”, explicou.

Por fim, Alex voltou a reforçar a importância de se ter um seguro e falou que é preciso que a população se conscientize e passe a assegurar seus bens. “Seria importante que a população buscasse informações de como se proteger para não ter um prejuízo financeiro, residencial, para que ela proteja seu bem. Hoje em dia tem seguro até para proteção financeira. Proteja-se, faça seguro e durma mais tranquilo. Tirando esse risco real da sua mão e passando para a mão da seguradora”, finalizou.

Fonte: Por Rammom Monte

POSTAGENS RELACIONADAS

Após prejuízo de R$ 30 mil, empresário decide fazer seguro para cavalo filho de campeão...
4/ 5
Oleh