Juiz condena envolvidos na Operação Prisma, que destruiu cultivo de 20 mil pés de maconha, em Diamante...


O Juiz Antônio Eugênio, titular da 2ª Vara da Comarca da cidade de Itaporanga (PB), condenou os seis envolvidos na Operação “Prisma”, que destruiu um cultivo com mais de 20 mil pés de maconha, em uma área rural do município de Diamante (PB).

Os seis envolvidos que foram denunciados pelo Ministério Público da Paraíba são: Os diamantenses Antônio Zuza Sobrinho, José Zuza Sobrinho e Alexandre Zuza Pereira e os pernambucanos Severino Ilário da Silva, Advanilson da Conceição e Edilzo Vicente da Silva.

O magistrado disse ter ficado surpreso com o intercambio de Diamante e o polígono da maconha, a cidade de Cabrobó no Pernambuco, já que metade dos envolvidos nessa operação eram pessoas que procuravam refúgios em outras regiões.

A Operação Prisma foi desencadeada em uma ação conjunta das policias Civil, Militar e Federal, prendendo duas pessoas na manhã de 18 de maio de 2017, quando foi localizada uma plantação com mais de 20 mil pés de maconha na região da Serra, que faz divisa com o município de Bonito de Santa Fé, no Sertão da Paraíba.

Edilzo Pernambucano e Severino Ilário da Silva foram condenados a 12 anos e 03 meses de reclusão, bem como 1.575 dias-multa, a ser cumprida em regime inicial fechado. Edilzo já cumpre pena na Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1) e Severino no Presídio Regional de Patos-PB.

Advanilson da Conceição e Alexandre Zuza Pereira, recebeu a maior condenação, sendo aplicado 16 anos e 07 meses de reclusão, além de 2.054 dias-multa, a ser cumprida em regime inicial fechado. Advanilson já cumpre pena no Presídio Regional de Patos-PB. Alexandre está foragido.

Os irmãos Antônio Zuza Sobrinho e José Zuza Sobrinho foram condenado a 02 anos e 06 meses de reclusão, além de 250 dias-multa, a ser cumprida em regime inicial aberto. Considerando o montante de pena fixado, inferior a 04 anos, eles deverão se submeter à prestação gratuita de serviços à comunidade, porém, o Juiz concedido o direito de apelar em liberdade a Antônio Zuza, diferente de José Zuza, que está foragido.

Em pouco menos de um ano e um mês, o processo penal caminhou de forma célere por todas as fazes legais, chegando a ser sentenciado nesta quinta-feira, 07 de junho.



Fonte Diamante Online

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