Número de pequenos negócios cresce 25% na Paraíba em três anos, segundo Receita Federal...


O número de pequenos negócios cresceu 25,5% na Paraíba em três anos, segundo dados da Receita Federal. Em julho de 2016, o estado contava com 131.762 pequenas empresas, enquanto em julho deste ano o quantitativo subiu para 165.493, mostrando um crescimento 33.731 novos pequenos negócios. O levantamento foi divulgado pelo Sebrae Paraíba nesta segunda-feira (12).

Nos dados consideram como pequenos negócios tanto microempreendedores individuais (MEIs) quanto micro e pequenas empresas. Entre as modalidades, o MEI teve maior destaque. O crescimento na Paraíba foi de 37,4%, passando de 87.923 em julho de 2016, para 120.813 MEIs em julho deste ano. O resultado nesse período é de 32.890 a mais.

Somente nos sete primeiros meses deste ano, o incremento no número de MEIs na economia paraibana foi de 9.477, já que a Receita Federal contabilizou no mês de janeiro 111.336 empreendedores deste porte no estado.

O aumento de pequenos negócios na Paraíba se deve quase que exclusivamente à adesão de novos MEIs, já que as micro e pequenas empresas também tiveram incremento, porém em percentual menor. Enquanto em julho de 2016 o estado contava com 43.839 microempresas e empresas de pequeno porte, três anos depois o quantitativo subiu para 44.680, o que representa um crescimento de 1,91%.


Para a analista técnica do Sebrae Paraíba, Germana Espínola, diante da recessão econômica que o Brasil passou nos últimos anos, o incremento no número de pequenos negócios deve ser comemorado. Ela destacou que os principais segmentos beneficiados com esse aumento são o comércio e os serviços.

“Os setores em maior desenvolvimento do estado são comércio varejista, serviço de alimentação, beleza e turismo. A vida saudável continua em alta neste ano e, por isso, o empreendedor pode ficar de olho em alimentos e serviços ligados ao estilo de vida voltado à saúde e bem-estar”, disse ela.

Negócios em casa
A analista também avaliou que o empreendedorismo tem sido buscado não apenas por necessidade, mas por oportunidades, como forma de complementar a renda familiar. “É crescente o número de empresas registradas no próprio domicílio, tendo a mulher como dona do seu próprio negócio”, afirmou Germana Espínola.

G1

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