Greve de fome de estudantes da UFPB entra no 8º dia...



Hoje completam oito dias da greve de fome dos quatro estudantes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Eles pedem melhorias na assistência estudantil. O protesto já está debilitando a saúde deles. O médico clínico-geral e nefrologista, Joaquim Martins, disse que os alunos não aguentam mais do que duas semanas sem comer, sem que isso gere consequências graves.

O protesto começou depois que 540 alunos se inscreveram no no Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnae) e apenas 150 conseguiram ser aprovados. De acordo com a reitora da UFPB, Margareth Diniz, mais 102 alunos foram contemplados, depois. Mesmo assim, o protesto continuou, com a inclusão de outros requerimentos.

Camila Pinho é membro da comissão de comunicação do movimento e afirmou que não houve avanços em suas reivindicações. “Nós queremos que mais pessoas sejam contempladas na assistência estudantil. Não há uma transparência dos processos da UFPB e queremos qualidade do RU, no auxílio- moradia e residência universitária. Queremos melhorias na assistência, em todos os pontos, para todos. A reitora ainda não parou para falar abertamente conosco e chegar a um acordo. Na última vez, ela ficou um tempo e depois fugiu”, disse. Ela ainda afirmou que mesmo com a ocupação, os funcionários da reitoria não estão sendo impedidos de trabalhar.

A reitora Margareth Diniz, disse que a quantidade de alunos contemplados por ano, para o acesso ao Pnae, depende de critérios. “Infelizmente não dá para contemplar todos. Tivemos um corte de 50% das verbas”, declarou.

Definhando
“Se a pessoa ficar tomando líquidos, pode sobreviver até um mês. No caso dos estudantes da UFPB, creio que eles não passem mais do que duas semanas. A pessoa começa a ter desnutrição protéica. O organismo começa a tirar as proteínas do próprio músculo e a pessoa vai se desnutrindo”.


Fonte Jornal Correio

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Oleh