Grampos dificultam futuro de gestão Temer no Senado e dois senadores paraibanos estão indefinidos...


As gravações que expuseram aliados do presidente interino, Michel Temer, incluindo dois senadores do PMDB, aprofundaram um ambiente de incerteza e preocupação no novo governo diante de uma margem apertada pró-impeachment de Dilma Rousseff no Senado.

Não se trata tanto de risco político para o atual governo interino de volta da petista, mas mais de condições de governabilidade na Casa que irá julgar a manutenção ou não do cenário do impeachment.

Soma-se a isso um cenário de crises menores, como a extinção e recriação do Ministério da Cultura e a falta de mulheres no primeiro escalão, que desgastaram Temer desde sua posse.

Defensores de Dilma, hoje afastada por até 180 dias, avaliam que sua situação é “complicadíssima” e que é ainda cedo para prognósticos em um processo que deve terminar entre agosto e setembro.

No entanto, a reação de alguns senadores do grupo que ainda não declarou voto no mérito do seu caso tem sinalizado alerta para Temer. O resultado final do impeachment tende a ser influenciado pelo sucesso ou não do governo interino e dos rumos da Lava Jato sobre o PMDB.

“Achei o começo do Temer muito ruim e a votação, assim como ocorreu com Dilma, também vai levar em conta o conjunto da obra do governo. Não contem que essa votação [do impeachment] já está certa”, disse Cristovam Buarque (PPS-DF), um dos 14 senadores que votaram a favor do afastamento de Dilma, mas não anunciaram posição sobre a condenação.


Fonte Blog do Gordinho

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Oleh