Paraibanos gastaram mais de 41% do salário com alimentação individual, aponta pesquisa...

Recente pesquisa divulgada pelo Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual (Ideme) avaliou que um trabalhador que ganhou um salário mínimo de R$ 880,00, no mês de maio deste ano, precisou trabalhar o equivalente a 90 horas e 15 minutos para adquirir sua alimentação individual no valor de R$ 361,01. Esse número representa aproximadamente 41,02% do salário mínimo. Uma família composta por quatro pessoas, por sua vez, precisou dispor de R$ 1.444,04.

O órgão responsável pelo estudo na capital paraibana apontou ainda que o preço da cesta básica da cidade de João Pessoa teve um acréscimo de 0,61% no mês e passou a custar R$ 361,01. Isso corresponde a aproximadamente 41,02% do salário mínimo.

Portanto, conforme o estudo, o percentual acumulado no ano é de 14,24% e nos últimos 12 meses em 18,76%.

Itens mais caros - A farinha de mandioca (8,49%), o arroz (5,61%), o café moído (3,37%), o feijão (3,20%), o açúcar (2,80%), a margarina (2,71%), as raízes: inhame, batata-doce e macaxeira (1,84%), carnes (0,98%) e frutas: banana e laranja (0,23%) foram os alimentos que apresentaram alta de preços nos supermercados e feiras livres de João Pessoa no mês de maio/16, conforme o Ideme.

Itens mais baratos - O Ideme analisou ainda que os alimentos que apresentaram quedas de preços foram: legumes: abóbora, beterraba, batata-inglesa, cenoura e tomate (4,15%), leite pasteurizado (0,33%) e óleo de soja (0,24%). O pão francês manteve-se estável.

O valor da cesta básica de João Pessoa é definido pelo Decreto-Lei nº. 399, de 30.04.1938, que estabelece 13 produtos alimentares básicos. São eles: arroz, feijão, carnes, farinha de mandioca, café, pão, leite, açúcar, margarina, óleo de soja, legumes, frutas e raízes e suas respectivas quantidades para garantir a alimentação individual do trabalhador.

Por Redação Portal Tambaú 247