Paraíba recebe jogo que incentiva o combate ao Aedes Aegypti de forma lúdica...


O jogo gigante “Zika Zero” fica em João Pessoa até às 17h desta quinta-feira (9). A ação do Ministério da Saúde tem como objetivo passar, de forma divertida, a importância de matar as larvas do mosquito Aedes Aegypti e não deixar o vetor nascer. O jogo inspirado no famoso brinquedo “Aquaplay” está percorrendo todas as capitais do Nordeste desde o dia 23 de maio. Ele está instalado no Ponto de Cem Réis, no Centro da Capital.

De acordo com o jogo, que mede 2x3,6m, a brincadeira inicia com larvas do mosquito Aedes aegypti flutuando na água e no meio do lixo. Por meio de um botão, o jogador faz a água se mexer, causando a movimentação da larva para o alvo indicado, que é uma lixeira. Cada vez que uma larva é colocada no alvo, um alerta com informação sobre prevenção aparece na tela informando o jogador: “Elimine pneus de forma apropriada para que não acumulem água parada”. Além da mensagem, cada larva eliminada dá pontos para o jogador. Ao final do tempo estabelecido, o jogador pode compartilhar na rede social quantas larvas ele eliminou.

Segundo a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Izabel Sarmento, a ação é importante no sentido de envolver as pessoas no combate ao vetor. Ela lembrou que há um ano a SES adquiriu 200 mil jogos escolares que foram distribuídos com toda rede de ensino do Estado, orientando como prevenir o Aedes aegypti. “A partir do lúdico é adquirida a conscientização de como combater o vetor e de levar os conhecimentos adquiridos para os familiares, pois entendemos que os escolares são multiplicadores de informações”, declarou.

Bruna Morais, de 8 anos, passava com a mãe e o irmão, de um ano e três meses, pelo Ponto de Cem Réis e ficou encantada com o brinquedo “Zika Vírus”. “Eu adorei porque ensina a matar o mosquito que só traz doença”, disse. Ela, a mãe e o pai já tiveram zika. “É horrível. Tive febre, fiquei com o corpo todo manchado e toda quebrada. Não tinha nem coragem de levantar da cama”, contou.

“Nós moramos em Cruz das Armas e lá tem muito mato nas ruas e em terrenos baldios. Perto da minha casa tem uma sucata de carro velho e aí fica difícil combater o mosquito, mas, mesmo assim, fazemos a nossa parte, não deixando água acumular, colocando areia nos jarros de plantas e passando repelente”, disse a mãe de Bruna, a dona de casa Janaína Morais.

“Lá em casa, a gente está usando mais repelente do que hidratante. Além disso, sequei uma piscina e boto areia nos vasos, no lugar de água”, destacou a dona de casa Juliana Farias, que também participou do jogo “Zika Zero”, ao lado do filho de 6 anos, João Miguel. “O jogo é muito interativo e João adorou. Ele colocou na prática aqui o que aprende na escola e em casa também”, declarou.

Durante a exposição do jogo “Zika Zero”, a população recebe orientações sobre o combate ao Aedes aegypti. A ação começou em Salvador, nos dias 23 e 24 de maio e continua, até 25 de junho, passando pelas cidades de Aracaju, Maceió, Recife, João Pessoa, Natal, Fortaleza, Teresina e São Luís. As capitais Salvador, Aracaju, Maceió e Recife já reuniram cerca de quase 12 mil pessoas que participaram da brincadeira e aprenderam formas simples e rápidas de combater o mosquito. 

WSCOM Online com Assessoria

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Oleh