A funcionária pública Rita Coelho, de 29 anos, esteve na delegacia de Itaporanga na manhã desta quarta-feira, 3, a terceira vez nos últimos meses, a procura de resposta da polícia para o crime que tirou a vida do seu marido, morto a tiros na tarde do dia 17 de setembro do ano passado em sua propriedade rural, que fica no sítio Macacos, município itaporangense, mas a menos de dois quilômetros da cidade de Igaracy.
O agricultor Cícero Pompeu da Costa, então com 35 anos, que residia na cidade de Igaracy com a mulher e as duas filhas, estava sozinho na propriedade rural, quando foi atacado à bala. O primeiro tiro, ele sofreu ainda dentro de sua casa e, mesmo ferido, conseguiu correr até a casa de um vizinho, distante 150 metros, mas terminou morto no interior da residência vizinha. O dono da residência, um idoso que vivia sozinho, também foi executado, e, possivelmente, como queima de arquivo. “Passado esse tempo todo, já vai fazer um ano, e a polícia e Justiça ainda não tem nada sobre o crime, ninguém está preso e parece que está tudo parado”, disse Rita em tom de revolta.
Semanas depois do crime, seis homens de Igaracy foram presos e ficaram um mês na cadeia, mas terminaram soltos por falta de provas. No entanto, a própria viúva não acredita que essas pessoas sejam as verdadeiras responsáveis pela morte do seu esposo e clama por Justiça. “Ele não tinha inimizade com ninguém, todo mundo conhecia ele em Igagary e sabe que era uma pessoa de bem, e a polícia precisa esclarecer o que ocorreu e a Justiça tem que punir quem fez isso com ele”, comentou Rita.
Como o sítio é município local, o inquérito está sendo conduzido pela delegacia de Itaporanga e, embora já tenha sido remetido à Justiça, não foi concluído e ainda há testemunha e suspeitos para serem ouvidos.
Fonte: Folha do Vali copiado do PortaldoVale
Viúva de agricultor assassinado há 11 meses entre Itaporanga e Igaracy clama por justiça...
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Oleh
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