Juiz nega diligências em clube na ação de investigação eleitoral em Itaporanga; confira...

Em despacho publicado na semana passada, na Ação de Investigação Judiciária Eleitoral (Aije) contra a chapa eleita em Itaporanga no pleito do ano passado, o juiz eleitoral Antônio Eugênio negou pedido dos advogados da parte denunciante para que a Justiça Eleitoral determinasse busca por documentos, entre os quais cópias do livro de atas e prestação de contas do Atlântida Esporte Clube, como meio de tentar obter provas de que houve repasse de dinheiro com fins eleitoreiros, através do sodalício, para times da cidade e como patrocínio para o próprio clube durante o torneio de futebol conhecido como Poeirão em 2016.

Em uma das linhas de investigação, a acusação tenta provar que uma suposta ajuda financeira do então candidato e hoje prefeito Divaldo Dantas aos times da cidade e o patrocínio ao clube existiram, o que supostamente acarretou favorecimento eleitoral para o concorrente à Prefeitura.


No entanto, o juiz negou o requerimento para novas diligências no clube, argumentando que o pedido foi protocolado fora de tempo pela acusação.

Em diligências autorizadas anteriormente, o juiz eleitoral, atendendo pleito da Promotoria, solicitou do Atlântida Clube algumas informações, entre as quais a relação das empresas e pessoas que pagaram inscrições de time e patrocinaram o torneio, mas, em resposta à Justiça no dia 15 de setembro, o clube informou que não tinha esse controle e, por isso, não havia como responder às questões formuladas.

Pela mesma razão e outros fundamentos legais, o juiz também negou pedidos dos investigantes para uma acareação com o representante da comunidade Pitombeira, por entenderem que ele faltou com a verdade durante seu interrogatório, e apresentação da planilha com os nomes dos sócios da comunidade, onde foi construída uma quadra esportiva supostamente para beneficiar eleitoralmente a chapa vitoriosa nas urnas.

Em despacho anterior, Antônio Eugênio também já havia negado um requerimento da acusação para ouvir as pessoas que aparecem em um documentário audiovisual afirmando terem sido beneficiadas com obras na campanha municipal de 2016 doadas pelo então candidato, hoje investigado. No entanto, no despacho dessa sexta-feira, o juiz eleitoral atendeu pedido do Ministério Público Eleitoral e determinou novas diligências nos sítios Tabuleiro e Capim Grosso dos Martins que serão realizadas por um oficial de Justiça. Cumprido isso, serão dados dois dias para que as partes (acusação e defesa) se manifestem sobre os documentos produzidos e, depois, será aberto vistas ao Ministério Público para que ele se pronuncie sobre o que foi apurado pela diligência.

Fonte Folha do Vale copiando do DOL

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Oleh