Juiz recebe denúncia do MP e mantém prisões dos envolvidos na Operação Hemera, em Itaporanga


Irão permanecer presos na Cadeia Pública de Itaporanga (PB), pelo menos quatro pessoas envolvidas na “Operação Hemera”, que visa o combate ao furto de energia elétrica naquela cidade. A decisão foi proferida pelo Juiz Antônio Eugênio, titular da 2ª Vara na Comarca, que segundo ele, ainda persistem os motivos determinantes das prisões preventivas, já que inexiste nos autos dos processos, qualquer elemento que seja suficiente para alterar a situação fática que ensejou a medida restritiva.
Para o magistrado, um dos delitos imputados aos réus, representa prejuízo não só a Energisa Paraíba S/A, mas também aos demais consumidores, os quais acabam suportando os prejuízos causadas por estes tipos de fraudes, inclusive, pagando um preço mais elevado da energia elétrica.
Nas quatro decisões, o teor foi praticamente o mesmo, sendo que foi decretada a quebra do segredo de justiça no que diz respeito aos réus presos, e a manutenção do sigilo agora somente na Delação Premiada, que possivelmente pode desencadear outras fases da operação.
O juiz ainda acolheu o pedido do Ministério Público, em relação aos trechos da Delação referenciando três dos presos, já que o quarto foi preso pelo flagrante delito e não por ter sido delatado.
A denúncia do MP trouxe ainda o pedido para que seja oficiada a delegacia de Polícia Civil de Itaporanga a fim de apurar possível prática de crimes previstos no Código Penal, supostamente cometidos por um vereador e também em um escritório de advocacia local, sendo os mesmos deferidos pelo juiz.
Entre os presos estão eletricistas, funcionários e ex-funcionários da Energisa, além de dois servidores do Governo do Estado. Outro envolvido também permanece preso, mesmo tendo se apresentado espontaneamente na Delegacia de Polícia Civil, já que contra ele existia um Mandado de Prisão em aberto.
A “Operação Hemera” se deu após a 1ª colaboração premiada realizada no Sertão paraibano e com isto a descoberta de um esquema de corrupção responsável pelo desvio de energia elétrica em prédios comerciais e residências.
Fonte Diamante Online

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