Família não aparece, e jovem morto em Itaporanga poderá ser enterrado como indigente...

 



Conforme o delegado Glêberson Fernandes, até o fim da tarde dessa quinta-feira, 29, nenhum familiar da vítima de um homicídio ocorrido na noite da última terça-feira, 27, havia comparecido à delegacia para reivindicar o corpo do falecido, que se encontra no núcleo de medicina legal de Patos e, de acordo com o delegado, poderá ser enterrado como indigente.

A imprensa conversou com uma funcionaria do órgão de medicina legal e ela confirmou que o corpo ainda se encontra no local à espera de identificação. Nem sequer a identidade da vítima a polícia sabe ainda exatamente porque não foi encontrado nenhum documento pessoal com ele nem no pequeno cubículo onde morava sozinho.

Nas redes sociais, o rapaz apresentava-se como Bruno Trindade, mas não se sabe se esse é o nome verdadeiro do jovem, que é, possivelmente, de João Pessoa, e veio trabalhar em uma empresa de pré-moldado instalada na Rua Mãe Borrego, em Itaporanga. A firma foi desativada, mas ele permaneceu na cidade fazendo bicos como servente de pedreiro e catando materiais recicláveis. Inclusive, poucas horas antes de ser morto, havia ganhado 45 reais com a venda de alumínio, segundo um comerciante local.

Na noite do crime, ele tinha ido comprar pães e no retonro, nas proximidades da Praça Balduino de Carvalho, fo cercado por três motoqueiros e um deles disparou um tiro contra o rosto do rapaz, que teve morte imediata. O delegado que investiga o caso diz que tem encontrado dificuldade para elucidar o crime, porque pessoas que testemunharam o fato ou sabem alguma coisa sobre o homicídio não colaboram com a polícia.

Folha do Vale

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Oleh